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sábado, 12 de outubro de 2013

Uma faxina no blog...

O dia anuncia...


Preparativos para tudo o que virá
Vestir a roupa certa para a ocasião
Mesmo sem saber se isso de algo valerá
Ou se o perfume preferido será em vão

A contagem regressiva começou
E provavelmente nem será notada
Até que chegue o último dia
E a intenção seja finalmente revelada

E não saborear o dia tanto faz
Não importa, pois jamais saberei
Depois de tudo o que já vivi
Não importa mais o que terei



Primeiro dia...

sábado, 27 de julho de 2013

As pessoas são melhores no abstrato, pois no campo das ideias até os erros são bem pensados.

domingo, 3 de março de 2013

Como a primavera pode durar tantas estações?


Chego cansada do trabalho, festa, aula e reunião
Sento pra ver noticiário e ligo à televisão
São sempre as mesmas velhas novidades e nem presto atenção
Tem muita coisa acontecendo e tanta alienação

Um amigo na faculdade fala que ta bom assim
E me pergunto como pode ser se não ta bom pra mim
Daí me diz que não dá pra mudar o que existe agora
E me pergunto se pensassem isso nas revoluções a fora

Vejo no noticiário alguns segundos sobre manifestação
E descubro povos árabes lutando contra opressão(repressão)
Mas antes que todos na sala interessem-se pela questão
A reportagem já acabou e encerrou-se a discussão

Quero entender como a primavera pode durar tantas estações







Dynelle

domingo, 4 de novembro de 2012

Folhas secas e espinhos



A lembrança de um tempo lindo e perfeito
E tudo gostoso e bem mais leve
Quando os olhos encontravam-se sem ressentimentos
E o amor coloria o dia com seu tom mais alegre

[Conteúdo deletado]

É tão difícil e doloroso perceber
Que as coisas se perderam pelos caminhos
Das rosas coloridas e perfumadas
Só restaram folhas secas e espinhos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012



Eu não quero ver seu rosto
Manchado por outros beijos
E não quero ver seus olhos
Distantes deste jeito

Já não faz nenhum sentido
Amar tanto Você
Tantas dores, tantos vícios
Preciso te esquecer

Mudo os objetos de lugar
Desarrumo, mudo as cores
Pra tentar te afastar

Mudo tudo pra mudar por dentro
Mudo até a caligrafia
Quero mudar o sentimento


São João de Pirabas, 2005.
Dynelle.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sem título ainda...

Mais uma dor e veja só
O mundo não parou
E as coisas se transformam
Como a metamorfose da vida

A maldade dá as mãos à ignorância
E caminham lado a lado com a violência
E qual o meu papel?
Quando foi q virei piada?
Quando foi q a piada me resgatou?
Pois se ñ tenho coragem
de mostrar quem eu sou
Agradeço a quem se mostrou

Certamente não plantei dias melhores
Mas um dia quem sabe eu aprendo
Que o caminho pra felicidade
É simplesmente ser quem eu sou

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Vento (Zéfiro)


No acalento de suaves tempos
Suspiros de emoções e devaneios
Eis então o filho do vento
O senhor dos ares sorrateiros

Levando longe e longe, sonhos despedaçados
Os ventos sussurram amores, saudades
A acariciar sutil as brancas nuvens sobre os prados
A viajar por largas e verdes pastagens

Zéfiro passa sereno pelos campos
Abruptamente a arrancar as mortas folhagens
Sob o manto negro da noite, passou com seus encantos
E ao despertar da aurora, mais uma manhã, suas viagens

O sopro banhou-se em rio, mar e oceano.
A essência da pureza em fim desnuda de seu manto
Talvez por Flora, envolto ao amor tirano
Eis que sua fortaleza desfaz-se como por encanto

Ao ver sua bela esposa ainda adormecida
Deslumbrado, contemplou a deusa das flores
O vento acariciou-lhe a face jamais esquecida
Em que Zéfiro depositou inefáveis amores.

Dayse Dynelle