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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sem título ainda...

Mais uma dor e veja só
O mundo não parou
E as coisas se transformam
Como a metamorfose da vida

A maldade dá as mãos à ignorância
E caminham lado a lado com a violência
E qual o meu papel?
Quando foi q virei piada?
Quando foi q a piada me resgatou?
Pois se ñ tenho coragem
de mostrar quem eu sou
Agradeço a quem se mostrou

Certamente não plantei dias melhores
Mas um dia quem sabe eu aprendo
Que o caminho pra felicidade
É simplesmente ser quem eu sou

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Vento (Zéfiro)


No acalento de suaves tempos
Suspiros de emoções e devaneios
Eis então o filho do vento
O senhor dos ares sorrateiros

Levando longe e longe, sonhos despedaçados
Os ventos sussurram amores, saudades
A acariciar sutil as brancas nuvens sobre os prados
A viajar por largas e verdes pastagens

Zéfiro passa sereno pelos campos
Abruptamente a arrancar as mortas folhagens
Sob o manto negro da noite, passou com seus encantos
E ao despertar da aurora, mais uma manhã, suas viagens

O sopro banhou-se em rio, mar e oceano.
A essência da pureza em fim desnuda de seu manto
Talvez por Flora, envolto ao amor tirano
Eis que sua fortaleza desfaz-se como por encanto

Ao ver sua bela esposa ainda adormecida
Deslumbrado, contemplou a deusa das flores
O vento acariciou-lhe a face jamais esquecida
Em que Zéfiro depositou inefáveis amores.

Dayse Dynelle